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Cultura

Valdir Barbosa e Rui Barbosa, a vergonha da honestidade

Publicada em 25/05/24 às 12:08h

Marco Speziali


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Valdir Barbosa e Rui Barbosa, a vergonha da honestidade
 (Foto: X da Questão)

Por Marco Speziali 

Na quarta-feira passada (22), em mais uma manhã de café na padaria do amigo Rildo, em companhia do Nivaldo, fui surpreendido pela indignação do velho Valdir Barbosa que, apesar da idade avançada possui uma lucidez de causar arrepios, me fez refletir. Do nada, aquele coroa maluco lançou o seguinte: “estou ficando doido ou os dogmas do caráter estão perdendo valor?”.

Aquilo ecoou como uma bomba e começou, como todos dias acontecem, mais uma rodada de conversa e debates. Aquele velho doido de pedra me fez pensar durante todo o dia, me levando a refletir o que disse Rui Barbosa em 14 de dezembro em 1914. Em um memorável discurso proferido no Senado Federal, Rui Barbosa disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Mais de um século depois, essas palavras ecoam com uma atualidade alarmante, especialmente quando observamos os rumos descendentes da política, que arrasta consigo o miasma que contaminou o judiciário. Ao testemunharmos políticos sendo exonerados dos mais hediondos crimes, somos forçados a engolir o odioso mantra do “rouba, mas faz”. Uma distorção moral sem precedentes.

Vemos juízes de todas as instâncias sendo corrompidos pela ambição desmedida, e ministros que se colocam acima da verdade, movidos pelo lucro fácil. De fato, Rui Barbosa estava certo: estou profundamente envergonhado de ser honesto.

O declínio ético e moral observado em nossas instituições não apenas desanima, mas fere profundamente o tecido social, corroendo os alicerces da nossa sociedade. É de extrema necessidade resgatarmos os valores da virtude, da honra e da integridade para que possamos reconstruir uma nação justa e digna. Se ainda for possível, é claro.




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