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Instituto Albatroz, em Araruama, recebe ave com anilha de identificação da França

Pardela-Preta foi batizada de Rebeca Andrade, em homenagem a medalhista da equipe feminina de ginástica olímpica do Brasil

Publicada em 08/08/24 às 10:39h

Por Folha dos Lagos (www.folhadoslagos.com)


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Instituto Albatroz, em Araruama, recebe ave com anilha de identificação da França
 (Foto: Divulgação)

Uma paciente ilustre chegou, esta semana, ao Centro de Reabillitação e Despetrolização da Fauna Marinha (CRD) do Instituto Albatroz, em Araruama. Trata-se de uma ave da espécie Pardela-preta (Procellaria aequinoctialis), que usava anilha metálica de identificação do Muséum National d’Histoire Naturelle, Centre de Recherches sur la Biologie des Populations d’Oiseaux (Museu Nacional de História Natural, Centro de Pesquisa em Biologia Populacional de Aves), em Paris, na França. A pardela foi resgatada na praia Grande, em Arraial do Cabo e, imediatamente, batizada pela equipe do Instituto Albatroz como “Rebeca Andrade”, em homenagem aos Jogos Olímpicos de Paris e à equipe feminina de ginástica olímpica do Brasil.

A anilha DZ29400, vinculada ao museu francês, indica que esta pardela tem uma conexão com programas de pesquisa dos territórios franceses na região subantártica, o que evidencia a grande capacidade de deslocamento dessas aves e enfatiza a importância de programas globais de conservação, que abranjam a ampla distribuição destes animais incríveis. Ao chegar ao Centro de Reabilitação, o animal apresentava magreza e exaustão. Tais sinais são indicativos de desgaste físico severo e possíveis complicações parasitárias, comuns em aves migratórias que enfrentam longas jornadas e estão expostas a diferentes ambientes e estressores ecológicos.

 A avaliação e o tratamento da ave fazem parte das atividades desenvolvidas pelo Instituto Albatroz dentro do Programa de Monitoramento de Praias (PMP). O Instituto Albatroz executa o programa em uma área que abrange 25 praias nos municípios de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios, somando 54 quilômetros de faixa de areia monitorados. Nos trechos, as aves marinhas e as tartarugas encontradas encalhadas são encaminhadas ao CRD. A população também pode participar, acionando as equipes de monitoramento ao avistar um animal marinho vivo ou morto nas praias, através do telefone 0800 991 4800. A realização do PMP-BC/ES é uma exigência do licenciamento ambiental federal para atividades de petróleo e gás, conduzido pelo Ibama.

 

Sobre a Pardela-Preta 

A Pardela-preta (Procellaria aequinoctialis) é uma das espécies de Procellariiformes, ordem dos albatrozes e petréis, mais comuns que ocorrem no Brasil. A espécie, que é classificada como Vulnerável ao risco de extinção, interage também com pescarias de linha e anzol em suas áreas de distribuição, é objeto de pesquisa e de ações de conservação do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Com uma plumagem de coloração preta, exceto pelo “queixo” branco, característico da espécie, e bico amarelado robusto, as Pardelas-pretas agrupam-se em grandes colônias em ilhas oceânicas na região subantártica durante a época de reprodução, onde destacam-se as ilhas Geórgia do Sul, Crozet e Marion (que são territórios franceses), e Kerguelen. Além disso, podem ser encontradas reproduzindo nas ilhas Malvinas, Campbell, entre outras. .

 

Possuem uma dieta oportunista, buscando alimento em regiões próximas das colônias durante seu período reprodutivo, e aumentando suas áreas de ocorrência fora dele, quando exploram áreas mais distantes, como águas adjacentes à América do Sul, África e Austrália. Nestas regiões, alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos, além de aproveitar o descarte de embarcações pesqueiras.

 




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