Por Marco Speziali
A discriminação contra os umbandistas por parte da Prefeitura de São Gonçalo em relação ao Dia Nacional da Umbanda é uma questão preocupante. Enquanto eles apoiaram eventos como a Marcha para Jesus, a Parada Gay e o Dia do Evangélico, alegam não ter recursos para investir nas matrizes africanas. No ano passado, foi mencionado o plano de criação de um museu católico e evangélico, cada um com um investimento de um milhão de reais. Porém, para o museu da umbanda, apenas 10 mil reais foram destinados.
Essa disparidade no tratamento dado às diferentes religiões é injusta e revela uma falta de valorização da cultura e tradições africanas. A Umbanda é uma religião reconhecida e praticada por muitos brasileiros, e merece o mesmo respeito e apoio que outras religiões recebem.
Investir em um museu da umbanda seria uma forma de preservar e promover a história e os valores dessa religião que foi criada na cidade, além de contribuir para a diversidade cultural do município. É importante que a Prefeitura reavalie suas prioridades e destine recursos adequados para a valorização de todas as religiões, sem discriminação.
É preciso lutar por igualdade e respeito para todos os grupos religiosos. É preciso se unir e exigir que a Prefeitura reveja essa situação e invista de forma justa e igualitária na preservação da umbanda. A nossa fé e tradições merecem ser respeitadas e valorizadas!
O desrespeito total a religião